sábado, 10 de outubro de 2009

Um Pouco Mais Sobre o...

Piauí

Estado do Piauí
Bandeira do Piauí, onde a baixo da estrela está escrito a data da Batalha do Jenipapo
Brasão do Piauí
(Bandeira) (Brasão)
Lema: Impavidum Ferient Ruinae
(As dificuldades não me amedrontam)
Hino: Hino do Piauí
Gentílico: piauiense

Localização do Piauí

Localização
- Região Nordeste
- Estados limítrofes Tocantins, Maranhão, Bahia, Ceará e Pernambuco
- Mesorregiões 4
- Microrregiões 15
- Municípios 224
Capital Teresina
Governo 2007 a 2011
- Governador(a) José Wellington Barroso de Araújo Dias (PT)
- Vice-governador(a) Wilson Nunes Martins (PSB)
- Deputados federais 10
- Deputados estaduais 30
- Senadores Heráclito Fortes (DEM)
João Vicente Claudino (PTB)
Mão Santa (PMDB)
Área
- Total 251.529,186 km² (11º)
População 2009
- Estimativa 3.145.325 hab. (17º)
- Densidade 12,06 hab./km² (18º)
Economia 2006
- PIB R$12.790.892 (23º)
- PIB per capita R$4.213 (27º)
Indicadores 2000
- IDH 0,703 (2005) [1] (25º) – médio
- Esper. de vida 68,2 anos (24º)
- Mort. infantil 29,3/mil nasc. (18º)
- Analfabetismo 26,2% (26º)
Fuso horário UTC-3
Clima tropical ()
Sigla BR-PI
Site governamental www.pi.gov.br

Mapa do {{{nome_pt}}}




















































O Piauí é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado a noroeste da região Nordeste e tem como limites o oceano Atlântico (ao Norte), os Estados do Ceará e Pernambuco (a Leste), Bahia (ao Sul e Sudeste), Tocantins (a Sudoeste) e Maranhão (a Oeste e Noroeste). Ocupa uma área de 251.529 km² (pouco maior que o Reino Unido) e tem 3.032.421 habitantes. Sua capital é a cidade de Teresina.

As cidades mais populosas são Teresina (793.915 hab), Parnaíba (140.839 hab), Picos (70.450 hab), Piripiri (60.249 hab), Floriano (56.090 hab), Campo Maior (44.548 hab), Barras (43.328 hab), União (41.661 hab), Altos (38.328 hab) e Pedro II (36.675). O relevo é moderado e a topografia regular, com mais de 53% abaixo dos 300 metros. Parnaíba, Poti, Canindé, Piauí e Gurguéia são os rios principais.

História


Pintura rupestre símbolo do Parque Nacional da Serra da Capivara.

Pré-História

No Piauí há vestígios da presença do homem Americano que datam até 50.000 anos atrás, estes estão presentes no Parque Nacional da Serra da Capivara, Serra das Confusões e em Sete Cidades. O Parque Nacional da Serra da Capivara é talvez o mais importante, lá foram encontrados a cerâmica mais velha das Américas, um bloco de tinta de 10.000 anos, fósseis humanos e animais, pinturas rupestres e outros artefatos antigos.

A Serra da Capivara foi descoberta por caçadores nas proximidades da cidade sede: São Raimundo Nonato, que sem saber de que se tratavam as pinturas rupestres, chamaram o prefeito, que surpreso tirou fotos. Seis anos depois em uma conferência em São Paulo, o mesmo prefeito coincidentemente encontrou Niéde Guidon, mostrou-a as fotos e, essa se interessou bastante, de modo que se mudou para a Serra e, ainda reside lá, fazendo descobertas.

Economia do Piauí antes da Independência

Antes da Independência do Piauí, a economia era a base da criação de gado, cultivo do algodão, que era considerado o melhor do brasil, cana-de-açúcar, fumo entre outros.


Monumento do Jenipapo. Símbolo de bravura do povo piauiense.Lá ocorreu uma das principais guerras em prol da independência do Brasil.

Independência de Portugal

Com a independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, algumas províncias continuaram como colônia portuguesa, dentre elas, o Piauí.

Com medo de perder a Província do piauí, A coroa portuguesa, mandou à Oeiras, que era a capital da província, o brigadeiro João José da Cunha Fidié que comandava uma tropa militar a fim, de manter o piauí colônia; Em 19 de outubro de 1822 a Câmara Provincial de Parnaíba declarou a Independência de Parnaíba, para conter os revoltosos Fidié e sua tropa militar foram à Parnaíba, onde ficaram por quase dois meses e resolveram voltar à Oeiras.

Na volta para a capital, ao passarem por piracuruca, viram que a cidade estava deserta e, isso serviu de sinal para o que aconteceu mais adiante: em Campo Maior nas proximidades do Riacho do Jenipapo, houve um confronto entre Portugueses e Piauienses, onde os portugueses tinham armas avançadas, munição e alimento garantido, mais os piauienses tinham apenas equipamentos rudimentares.

Essa batalha foi chamada de Batalha do Jenipapo, com o fim desta, os piauienses que sobreviveram roubaram toda a munição e alimento dos portugueses, que, desesperados, foram para União e, de lá para Caxias no Maranhão, onde foram presos por manoel de Sousa martins; Fidié ficou preso em oeiras por três meses, de lá foi mandado ao rio de Janeiro e do rio, à Lisboa;

Imagem de 1758 de Oeiras, primeira capital do estado.

Colonização

Em começo do século XVII, fazendeiros do São Francisco procuravam expandir suas criações de gado,quando os vaqueiros, vindos principalmente da Bahia, chegaram procurando pastos. Em 1718, o território, até então sob a jurisdição da Bahia, passou para a do Maranhão e passaram a ocupar as terras às margens do rio Gurguéia. Para estas terras existiam cartas de sesmarias. O capitão Domingos Afonso Mafrense ou capitão Domingos Sertão como era conhecido, era um desses sesmeiros; possuía trinta fazendas de gado e foi o mais alto colonizador da região doando suas fazendas - após sua morte - aos padres jesuítas da Companhia de Jesus.

A contribuição dos padres jesuítas foi decisiva, principalmente no desenvolvimento da pecuária que em meados do século XVIII atingiu seu auge. A região Nordeste, o Maranhão e as províncias do sul eram abastecidas pelos rebanhos originários do Piauí; até a expulsão dos jesuítas (período pombalino), quando as fazendas foram incorporadas à Coroa e entraram em declínio. Quanto à colonização esta se deu do interior para o litoral.

Em 1811, o Piauí tornou-se uma capitania independente. Por ocasião da Independência, em 1822, a cidade de Parnaíba foi ocupada por tropas fiéis a Portugal; o grupo recebeu adesões, mas acabou derrotado em 1823, por ocasião da Batalha do jenipapo, em Campo Maior, o qual saiu enfraquecido e acabou por ser preso em Caxias. Alguns anos depois, movimentos revoltosos, como a Confederação do Equador e a Balaiada, atingiram também o Piauí.

Em 1852, a capital foi transferida de Oeiras para Teresina, tendo início um período de crescimento econômico. A partir da república, o Estado apresentou tranqüilidade no terreno político, mas grandes dificuldades no desenvolvimento econômico-social. A cidade de Floriano recebeu, a partir de 1889 um influxo migratório da Síria que durou mais de 100 anos, de modo que essa etnia se faz assazpresente naquela cidade.

Avenida Frei Serafim (Teresina), a mais importante da capital. Antigamente era o endereço dos palacetes das mais ilustres famílias teresinenses.

A Transferência da capital

A idéia da tranferência da capital do Piauí de Oeiras remonta aos períodos coloniais. Já no século XVIII, quando a capitania do Piauí adquiriu a sua independência do Maranhão, Fernando Antônio de Noronha, então governador da capitania do Piauí, propôs ao rei de Portugal a tranferência da capital, alegando que Oeiras era uma terra seca e estéril, imprópria para a agricultura e de difícil comunicação com as outras partes da colônia.

Durante anos sempre foram citadas as povoações de Parnaíba, vila ao litoral de intenso comércio, e a Vila do Poti, às margens do Rio Parnaíba que convivia problemas com as cheias dos rios, mas que por localizar-se no interior poderia integrar o Estado através da navegabilidade pelo Rio Parnaíba.

No governo de José Idelfonso de Sousa Ramos foi votada e sancionada a Lei nº174, de 27 de agosto de 1844, que autorizava a mudança da capital, não para a Vila de Parnaíba ou a Vila do poti, localidades sempre lembradas, mas para a margem do rio Parnaíba na foz do rio Mulato, devendo a nova cidade receber o nome de Regeneração.

Quando em 23 de julho de 1850 José Antônio Saraiva, fundador de Teresina, fora nomeado Governador da Província do Piauí, o assunto da transferência da capital estava em plena efervecência. Logo após assumir, Saraiva recebeu uma delegação das vilas de Parnaíba, Piracuruca e Campo Maior com um grande número de assinaturas reivindicando a mudança da capital para Parnaíba.

Diante desta situação o novo Governador procurou estudar o assunto com profundidade. Nas suas pesquisas, constatou que, muitas eram as sugestões para se edificar uma nova Capital às margens do Rio Parnaíba.

Em manobra audaciosa, Antônio Saraiva em 1852 decidiu pela transferência para a Vila do Poti com a condição de que uma nova sede fosse construída em local a salvo das enchentes que assolavam a vila. Graças ao empenho da população local o projeto pode se concretizar e em 16 de agosto de 1852 foi instituída a nova capital da Província do Piauí, com o nome de Teresina em homenagem a imperatriz Teresa Critina de Bourbon, e rapidamente todo o império foi informado da nova capital.

Uma das curiosidades que envolvem a tranferência da capital é que além da mudança de cidade, havia o projeto de navegabilidade do Rio Parnaíba em que buscava-se dinamizar a economia do estado que ainda encontrava-se em sistema semelhante ao feudal.Outro ponto que merece destaque é que a capital só começa ase desenvolver quando, no Piauí, ascende o extrativismo principalmente da Maniçoba, do Babaçú e da Carnaúba.

A Coluna Prestes no Piauí

Foi em 1926 a passagem pelo Piauí do movimento político-militar de origem tenentista chamado “Coluna Prestes”. Essa foi uma marcha pelo interior do Brasil em defesa de reformas políticas e sociais, contra a conjuntura desigual da República Velha. Cerca de 1200 homens, chefiados por Juarez Távora, Miguel Costa e Luiz Carlos Prestes percorreram, durante 29 meses, 25 mil km nos estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia. Ao final de 1926, com mais da metade dos combatentes atacados pela cólera e sem poder continuar a luta, a Coluna procurou asilo na Bolívia.

A invencibilidade da Coluna Prestes contribuiu para o prestígio político do tenentismo e reforçou as criticas as oligarquias. Sua atuação ajudou a abalar os alicerces da República Velha, a preparar a Revolução de 1930 e a afirmar a liderança nacional de Luiz Carlos Prestes.

A Coluna Prestes esteve presente duas vezes no Estado, sendo recepcionada de diferentes maneiras. Em Floriano, o movimento foi recebido com festa pelos comerciantes decendetes de árabes e com pavor pela população local, segundos relatos a cidade praticamente ficou deserta, houve saques inclusive aos cofres da prefeitura.

Na capital, Teresina, a passagem da Coluna Prestes deixou rastro de pavor e o pânico tomou conta da população, segundo historiadores, o então governador tentou, sem sucesso, impedir a entrada na capital através da construção de um canal ligando os rios Poti e Parnaíba. Dentre os fatos mais importantes da passagem do movimento pela capital, vale destacar a prisão de Juarez Távora.

Geografia

Relevo

O relevo piauiense abrange planícies litorâneas e aluvionares, nas faixas das margens do Parnaíba e de seus afluentes, que permeiam a parte central e norte do Estado. Ao longo das fronteiras com o Ceará, Pernambuco e Bahia, nas chapadas de Ibiapaba e do Araripe, a leste, e da Tabatinga e Mangabeira, ao sul, encontram-se as maiores altitudes da região, situadas em torno de 900 metros de altitude. Entre essas zonas elevadas e o curso dos rios que permeiam o Estado, como, por exemplo, o Gurgueia, Fidalgo, Uruçuí Preto e o Parnaíba, encontram-se formações tabulares, contornadas por escarpas íngremes, resultantes da áreas erosivas das águas.

Hidrografia

Praia Pedra do Sal, Delta do Parnaíba.

Enquanto os estados do Nordeste oriental contam com apenas um rio perene, o rio São Francisco, com aproximadamente 1.800 quilômetros dentro de seus territórios, o Piauí conta com o rio Parnaíba e alguns de seus afluentes, entre eles o Uruçuí Preto e o Gurgueia que, somando-se seus cursos permanentes, ultrapassam 2.600 km de extensão. O Estado conta ainda com lagoas de notável expressão, tais como a de Parnaguá, Buriti e Cajueiro, que vém sendo aproveitadas em projetos de irrigação e abastecimento de água na região.

A perenidade dos rios piauienses, entretanto, encontra-se ameaçada. Os rios sofrem intenso processo de assoreamento, sempre crescente, em decorrência do desmatamento acentuado que ocorre no Estado, principalmente nas nascentes e nas margens dos rios.

Vegetação

Predenominam quatro classes vegetacionais: caatinga, cerrado, mata de cocais e floresta.

  • Caatinga: tem sua ocorrência registrada no sul e sudeste do Estado; é composta por cactos, arbustos e árvores de pequeno porte.
  • Cerrado: estende-se nas porções sudoeste e norte do Estado; apresenta os característicos arbustos e árvores retorcidas e algumas gramíneas cobrindo o solo.
  • Floresta: encontrada ao longo do Vale do Parnaíba; é composta por palmeiras, principalmente espécies como carnaúba, babaçú e buriti. Estas espécies também podem ser encontradas no cerrado e na mata de cocais.
  • Mata de cocais: vegetação predominante entre a Amazônia e a caatinga nos estados do Maranhão, Piauí e norte do Tocantins. No Piauí predominam as palmeiras babaçú e carnaúba, além do buriti.

Clima

Duas tipologias climáticas ocorrem no estado. A primeira, classificada por Köppen como tropical quente e úmido (Aw); domina a maior parte do território variando entre 25 e 27°C. As chuvas na área de ocorrência deste clima também são variáveis. Ao sul, indicam cerca de 700mm anuais, mais ao norte a pluviosidade aumenta, atingindo índices próximos a 1.200mm/ano.

O segundo tipo de clima predomina na porção sudeste do estado, sendo classificado como semi-árido quente (Bsh). As chuvas ocorrem durante o verão, distribuindo-se irregularmente, alcançando índices de 600mm/ano; pela baixa pluviosidade, a estação seca é prolongada (oito meses mais ou menos) sendo mais drástica no centro da Serra da Ibiapaba. As temperaturas giram na casa dos 24 a 40°C, tendo seus invernos secos.

Subdivisões

O Piauí é dividido em quatro mesorregiõs e quinze microrregiões.

Mesorregiões
Microrregiões

População

Etnias

A história da colonização do Piauí teve bastante influencia nas porcentagens etnicas do Estado. Através dos dados, nota-se que a população piauiense é predominantemente mestiça, fruto da miscigenação entre brancos e índios (caboclos). Oficialmente o Estado não apresenta população indígena, apesar de existirem comunidades não reconhecidas que dizem-se decendentes dos índios Tremembés, no litoral do Piauí.

A população negra no Estado apresenta baixa participação, em virtude do tipo de colonização (do interior para o litoral) e das atividades econômicas (pecuária extensiva), fatores que não favoreciam o uso da mão de obra escrava. Ultimamente vem se observando um aumento da participação deste grupo etnico em virtude dos movimentos migratórios.

Cor/Raça Porcentagem
Pardos 63%
Brancos 33%
Negros 3%

Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).

Símbolos estaduais

Bandeira

Primeira Bandeira do estado do Piauí.

Atual bandeira do Estado do Piauí.

A bandeira do Piauí foi adotada oficialmente através da lei n. 1.050, promulgada em 24 de julho de 1922 e alterada posteriormente pela lei ordinária n. 5.507, de 17 de novembro de 2005. Possui as mesmas cores da bandeira do Brasil, o amarelo representa a riqueza mineral e o verde a esperança.

Inscrito dentro do retângulo azul, abaixo da estrela branca, está "13 DE MARÇO DE 1823", dia da Batalha do Jenipapo, que foi introduzida na alteração de 2005.

Brasão

O brasão do estado do Piauí foi adotado através da lei 1050, promulgada em 24 de julho de 1922.

Ciência e tecnologia

Apesar do pouco investimento e incentivo do governo nesta área, o Piauí se destaca na área de Tecnologia. Alunos de Ciências da Computação da UFPI lançaram uma distribuição Linux chamada Kuia Linux, que diminuiu em 30% o custo dos computadores adquiridos pela instituição. Também, o Piauí conta com um serviço gratuito de E-mail, chamado AmoPiauí.


Economia

Parque Nacional da Serra da Capivara.

A economia do estado é baseada no setor de serviços (comércio), na indústria (química, têxtil, de bebidas), na agricultura (soja, algodão, arroz, cana-de-açúcar, mandioca) e na pecuária extensiva. O turismo apresenta-se mais forte na região norte do estado, nos municípios de Parnaíba e Luís Correia, no litoral, e também nos diversos parques nacionais, em sua maioria, no sul do estado como exemplo São raimundo Nonato.

Ainda merecem destaque a produção de mel, o caju e o setor terciário em Picos e produção de biodiesel através da mamona em Floriano.

No setor de mineração, a Vale do Rio Doce está em operação no município de Capitão Gervásio Oliveira, onde foi encontrada a segunda maior reserva de níquel do maior reserva de níquel do de pesquisa para verificar a viabilidade de exploração de petróleo e gás natural ao longo do Rio Parnaíba, provavelmente, em Floriano.

No tocante à industrialização, ressalta-se a multinacional Bunge, instalada em Uruçuí para exploração da soja e da empresa de cimento Nassau, em Fronteiras, onde se obtém matéria-prima para sua produção.

A agricultura é forte em Altos (manga) e União (cana-de-açúcar). Há previsão da construção de um porto seco em Teresina e, também, da construção de oito novas usinas hidrelétricas no Piauí, para tornar possível a navegação do Rio Parnaíba e gerar mais energia elétrica.

  • Extrativismo vegetal

Ocorre principalmente nos vales úmidos, onde predominam as matas de babaçu e carnaúba. Estudos de laboratário sobre a carnaúba demonstraram ser possível a elevado do nível tecnologico de seu aproveitamento, sendo a celulose o derivado de maior potencial para viabilizar a exploração dessa imensa riqueza natural do Estado. A castanha de cajú deixou de ser um produto extrativo para se constituir numa cultura desenvolvida em grande escala.

  • Extrativismo mineral

Diversos estudos geológicos demonstram a existência de potencial bastante promissor de exploração mineral. Entre as ocorrências de maior interesse econômico, encontram-se o Mármore, o Amianto, as gemas, a Ardósia, o Níquel, o talco e a vermiculita. Vale ressaltar que o Piauí á dotado de grandes reservas de águas subterrâneas artesianas e possui a segunda maior jazida de níquel do Brasil, localizada no município de São João do Piauí. Ainda em 2009 foi anunciada a descoberta de uma grande jazida de ferro. Ferro este que a companhia siderurgica brasileira tem muito interesse.

  • Pecuária

A pecuária foi a primeira atividade econômica desenvolvida no Estado, fazendo parte de sua tradição histórica. O folclore e os costumes regionais derivam em grande parte da atividade pastoril. Entre os rebanhos, destacam-se os caprinos, bovinos, suínos,ovinos e asininos. A Caprinocultura, por sua capacidade de adaptação a condições climáticas inispitas, tem sido incentivada pelo Governo, proporcionando meio de vida a significantes parcelas da populção carente, principalmente nas regiões de Campo Maior e Alto Piauí. No Sul do estados algumas fazendas estao investindo bastante na qualidade genetica do rebanho. Podemos citar a cidade de corrente nos sul do estado que possuem fazendas com um rebanho de alta qualidade genetica.

  • Agricultura

A agricultura no Piauí desenvolveu-se paralelamente á pecuária,como atividade quase que exclusivamente de subsistência. Posteriormente, adquiriu maior caráter comercial, embora de forma lenta e insuficiente para abastecer o crescente mercado interno do Estado. Entre as culturas tradicionais temporárias sobressaem-se o milho, o fejão, o arroz, a mandioca, o algodão herbáceo, a cana-de-açúcar e a soja. Entre as culturas permanentes, destacam-se a manga, a laranja, castanha-de-cajú e o algodão. O Piaui tem intensificado investimentos em sua agricultura que esta se mecanizando. No sul do estado cidades como Urucui, Bom Jesus e Ribeiro Goncalves, produzem soja, sorgo, milho e algodao para exportacao. O estado e 3 maior produtor de graos do nordeste, devido os seus cerrados.

Filhos ilustres

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Piau%C3%AD

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

¤ Produtos Piauienses - Parte III

O artesanato piauiense é destaque no contexto nacional e internacional. As mais variadas espécies de matérias-primas (argila e pedras, palhas, cipós e folhagem, frutos e sementes, etc.) fazem do nosso artesanato o mais diversificado do Brasil.
A criatividade e a habilidade do nossos artesãos atesta o potencial e a qualidade do nosso povo. Temos trabalhos em Cerâmica; Cestarias de palha de Carnaúba; Móveis de talos de Carnaúba; Esculturas em Madeira (Arte Santeira), Argila e Pedra; Renda de Bilros, Tecelagens e Bordados; Tapeçarias com figuras rupestres; Joias com pedrarias e Bijuterias naturais; Vinhos, Licores, Cachaças, Doces e Geléias; além de nossa conhecidíssima Cajuína.


Esculturas em cerâmica colorida.
Licores, Cachaças e Doces

Arte Santeira em Madeira

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La artesanía piauiense es destaque en el contexto nacional e internacional. Las más variadas especies de materiales (argila y piedras, mimbre, frutas y semillas, etc.) hacen de nuestra artesanía la más diversificada del Brasil.
La creatividad y habilidad de nuestros artistas atesta el potencial y la calidad de nuestro pueblo. Tenemos trabajos en Ceramica; Cestas en mimbre de Carnaúba; Muebles de madera de Carnaúba; Esculturas en Madera (Arte Santeira), Argila y Piedra; Renda de Bilros; Alfombras; Joyas con piedras y Bijuterias naturales; Vinos, Licores, Cachaças, Dulces y Galeas; además nuestra conocida Cajuína.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

¤ Produtos Piauienses - Parte II

Você já deve ter ouvido falar muitas vezes que o Paiuí é um Estado quente e seco.
Realmente boa parte do Piauí sofre de um seca cruel na maior parte do ano, mas o que poucos sabem é que fomos abençoados com umas das maiores reservas de águas subterrâneas do mundo!
Essa característica já foi descoberta e está cada vez mais sendo aproveitada.
Em São João do Piauí nossas águas subterrâneas já abastecem as plantações de Uva, que estão cada vez mais produtivas e vem se destacando por serem bastante doces.
Além dessa reservas subterrâneas, temos o maior rio genuinamente Nordestino (Rio Parnaíba), e seus muitos afluentes e inúmeras barragens e lagoas que podem receber projetos de irrigação, piscicultura e lazer!

Somos recordistas na produtividade de grãos. Na cidade de Bom Jesus existe um bom investimento na produtividade da Soja, que nos orgulha por exportá-lo para todo o Brasil e também para o exterior.

Além da soja, cultivamos ainda o milho e o feijão, que por sua boa qualidade, também são exportados e são servidos na mesa de muitos brasileiros diariamente; cultivamos ainda a mamona, combustível verde em constante ascenção e de grande importância.

Somos também os maiores produtores Brasileiros da Cera de Carnaúba (uma matéria-prima de larga aplicação industrial). Da Carnaúba, também conhecida com "Árvore da vida" por serem aproveitadas todas as partes dela; além da cera, também podemos aproveitar as palhas (folhas) para fazer cobertura de casas e artesanatos em geral; os troncos, que funcionam muito bem como colunas bastante eficientes (pilares estruturais; o côco para o artesanato e sua polpa para alimentação.

Também somos o segundo maior produtor nacional de mel de abelha (com a vantagem de que nosso mel é de floração natural). Um mel cristalino e natural que é buscado por grandes Empresas e Turistas de todo o mundo!



Continua...

Ya debes haber escuchado acerca del calor y la sequia de Piauí. En parte es verdad, pero lo que pocos saben es que tenemos una de las mayores reservas de agua subterráneas del mundo!
Esa caracterista ya vieno siendo aprovechada hace un tiempo.
En São João do Piauí se utiliza esa água en las plantaciones de Uva, que se destacan por su dulzura.
Además esas reservas subterráneas de agua, tenemos el más grande río verdaderamente Nordestino (Rio Parnaíba), y muchos otros más chicos, barreras de agua y lagunas que pueden recibir los más diferentes tipos de poryectos.
Somos recordistas en la productividad de granos. En la ciudad de Bom Jesus existe una buena inversión en la productividad de soya, que exportamos para todo el Brasil y para el mundo.
Además la soya, cultivamos tambien maíz y frijol (porotos), que por su calidad tambien son exportados y servidos en la mesa de muchos brasileños; y la mamona, combustible verde bastante importante.
Somos tambien los más grande productores de ca Cera de Carnaúba (un producto de larga aplicación industrial). De la carnaúba, tambien conocida como "El Árbol de la Vida" por ser aprobechado casi todo de su planta, además la cera, utilizamos tambien las ojas para cobrir las casas (techos) y para artesanías, los troncos como columnas estructurales, el coco para la artesanía y su pulpa para la alimentación.
Tambien somos el segundo más importante produtor de miel de abeja (con la ventaja de que nuestra miel é ncompletamente natural). Una miel cristalina y natural que es buscada por grandes Empersas y Turistas de todo el mundo!
Sigue...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

¤ Produtos Piauienses - Parte I

O Estado do Piauí contribui bastante para a economia do país, muito embora isso não seja devidamente divulgado e reconhecido.

O Piauí, embora tenha um litoral considerado pequeno, possui ótimas condições para prática de esportes à vela (como kitesurf, que já garantiu a participação do Estado em circuitos mundiais), e principalmente para a geração de energia eólica, e isso está começando a acontecer, pois os investimentos nesse tipo de energia já começaram na Praia da Pedra do Sal, em Parnaíba.
Kitesurf
.: Produção de Energia Eólica na Pedra do Sal :. (Foto cedida por Diego Ataíde Linhares)
Além desse tipo de geração de energia, temos também um alto potencial para a produção de energia renovável, de combustíveis verdes, fato que nos enche de orgulho por termos sido os pioneiros na produção de biodiesel do país!
Biodiesel Combustíveis Verdes
Outra energia que deve ser explorada em breve é a energia solar, que por necessitar um investimento maior, ainda não houveram investimentos de iniciativa pública nessa área, mas se depender de sol, o futuro promete!
Energia Solar Placas Solares
O Sol o ano todo, além de facilitar um maior aproveitamento da energia solar e da utilização de iluminação natural em projetos; a luminosidade e o calor são ideais para a fruticultura tropical! (confira mais algumas de nossas frutas tropicais em uma postagem anterior neste mesmo blog.)

Frutas Tropicais
Continua...


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El Estado de Piauí posee una buena contribuición para el país, aunque eso no sea devidamente reconocido.
Piauí, aunque tenga un litoral considerado chico, posee optimas condiciones para generar energia eólica, y eso está empezando a suceder, pues las inversiones en ese tipo de energia ya comenzaron en la Playa "Pedra do Sal", en Parnaíba.

Además ese tipo de generación de energia, tenemos tambien un alto potencial para la producción de energia renovable, de combustibles verdes, hecho que nos llena de orgullo por habermos sido los primeros en la producción de biodiesel en todo el país.
Otra energia que debe ser explotada pronto es la energia solar, que por necesitar una inversión más grande, todavia no empezaron a trabajar en eso, pero, si depende del sol, el futuro promete!
El Sol todo el año, además facilitar un mejor probecho de energia solar y utilización de iluminación natural en proyectos, la luminosidad y el calor, son ideales para la fruticultura tropical! (confira más algunas de nuestras frutas tropicales en un archivo anterior en este mismo blog.)

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